Na década de 40, Dr. Carlos Moritz iniciou seus serviços como médico em Brusque e constatou alto índice de verminose, problemas de dentição e falta de hábitos por parte da população, tudo em virtude da falta de saneamento básico no município.
Em seguida candidatou-se a prefeito, foi eleito e começou um trabalho de buscar recursos junto ao governo federal para iniciar seu projeto de tratar e distribuir água a população.
Com os recursos foram feitas pesquisas e definidas as águas do rio Itajaí-Mirim, com tratamento convencional.
A primeira estação de tratamento (ETA), tratava 40 l/s com um floculador do tipo hidráulico com chicanas e fluxo horizontal, decantador convencional, três filtros rápidos de areia e reservatório de contato para um tempo de 10 minutos. A desinfecção era com cloro gás.
Com estas características a ETA funcionou até 1980, onde já tratava 85 l/s, sendo então ampliada para 140 l/s, com a inclusão de mais um filtro e a reforma do outro. Nesta ampliação entrou em operação um vertedouro para medição de vazão do tipo Parshall, decantação acelerada com placas lamelares, floculadores mecânicos com eixo horizontal. Os filtros são do tipo rápido por gravidade com leito misto (areia mais antracita). O reservatório de contato continuou com as mesmas características.
Atualmente a ETA opera com capacidade para tratar 260 l/s de água.